No sistema decimal de numeração a percepção da complementaridade dos algarismos de 1 a 9 é quase automática. Os pares numéricos 1-9; 2-8; 3-7; 4-6 e 5-5 completam dez unidades e surgem basicamente da percepção sensorial da criança, antecedendo a escolarização.
Na escola são exaustivas as atividades visuais e os problemas que tentam ressaltar a importância dessa percepção abrindo caminho para as operações matemáticas futuras. Entre o segundo e o quinto ano trabalham-se de forma direta ou indireta a complementaridade numérica para além da base decimal.
Quanto mais se amplia o conjunto de complementares mais facilmente a criança efetuará contas de somar e subtrair.
Com a prática e com o tempo é fácil perceber pares diferentes de complementares para cada quantidade base original. Por exemplo para a base 11 temos os pares complementares 5-6, 4-7, 3-8, 2-9 e 10-1. E para a base 40temos como exemplos de pares complementares 10-30, 11-29 ou 24-16 entre outros.
A memorização dos complementares é um processo crescente, infinito e desafiador.
Na tabuada pratica-se uma complementaridade similar que associa duplas de algarismos ao valor base pela multiplicação. Assim fazem parte da base 18 os pares 2-9 e 3-6.
No Método Entenda Bem a memorização de números complementares e a tabuada básica é incentivada desde os 6 anos com ábacos, jogos, cartas, blocos de montar e jogos eletrônicos.